Mostrando postagens com marcador Ser mulher é participar do Movimento Social de Mulheres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ser mulher é participar do Movimento Social de Mulheres. Mostrar todas as postagens

11 de out. de 2011

CONFERÊNCIA LIVRE DAS MULHERES NAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

A Paz de Deus, Axé, Shalon, ... a todas!

A 3ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres já começou!
Já foram realizadas no dia 08/10/2011 as Conferências Regionais da Ceilândia e do Gama e no dia 15/10/2011, às 8h, na Universidade de Brasília, no ICC Norte, no Campus Universitário Darcy Ribeiro, no Anfiteatro 11; acontecerá a Conferência Regional de Brasília e às 14 h, no Auditório do Bloco Antigo da Universidade de Brasília em Planaltina, Área Universitária Nº 1, Vila Nossa Senhora de Fátima, Planaltina, DF, acontecerá a Conferência Regional de Planaltina.
No entanto, não podemos esquecer da CONFERÊNCIA LIVRE DAS MULHERES NAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS que está sendo amplamente DIVULGADA NOS SÍTIOS:
http://conferenciamulheresdf.blogspot.com/;
http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=158802;
http://suacidade.org/brasilia/comecam-conferencias-de-politicas-para-as-mulheres;
http://sermulher-muitobom.blogspot.com/2011/10/3-conferencia-distrital-de-politicas.html;
http://negrosnegrascristaos.ning.com/profile/WaldiceiadeMoraesTeixeirada;
http://www.ceaddif.org/; etc.
Para tanto, CONVOCAMOS AS MULHERES CATÓLICAS, EVANGÉLICAS, ESPÍRITAS E DE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA, etc. (Ordem de convocação, exposição e apresentação de acordo com o número de adeptos do Novo Mapa das Religiões no Brasil), PARA participarem da CONFERÊNCIA LIVRE DAS MULHERES NAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS que acontecerá:
Dia: 13/10/2011 (quinta-feira)
Hora: 18h às 21h
Local: Auditório da Casa da Cultura da América Latina (CAL-UnB), Setor Comercial Sul, Qd. 04, Edifício Anápolis, Calçada das Lojas Americanas, Em frente ao Posto Policial
Convide a suas parentas, colegas, amigas, vizinhas, etc. Todas são livres para expressarem suas opiniões e apresentarem suas propostas através do e-mail .

Contatos:
Tel. (TIM): (61) 8241 8272
(OI): (61) 9224 4421
E-mail: mulheresorganizacoesreligiosas@gmail.com
Fiquem na ...
... Paz de Deus ( A Paz que ninguém consegue entender);
... Axé ( A Força Vital que emana da presença divina, segundo a tradição africana iorubá);
... Shalon ( A Paz que não significa apenas ausência de inimizade, briga e guerra; mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar, no mundo natural e no mundo espiritual; para todas as filhas de Deus e todos os filhos de Deus) ...!


COLETIVO DE MULHERES DAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS DO DISTRITO FEDERAL

24 de set. de 2009

A ÚNICA MULHER A SER CHAMADA DE DISCÍPULA

Segundo o filólogo Aurélio Buarque de Holanda, politizar significa inculcar a (certas classes ou categorias sociais) ou a (indivíduos dessas classes) a consciência dos seus deveres e direitos políticos.

A melhor maneira de termos a consciência dos nossos direitos e deveres políticos é participando dos movimentos sociais.

De acordo com a socióloga Maria da Glória Gohn, os movimentos sociais são ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais pertencentes a diferentes classes e camadas sociais.

Na Bíblia Sagrada, em At. 09. 36-43, fala sobre Dorcas que foi a única mulher em todo o Novo Testamento a ser chamada de discípula por liderar um movimento social.

O movimento social liderado por Dorcas teve início com uma ação individual ao observar que em Jope, onde ela morava; que era uma cidade situada na costa do Mar Mediterrâneo; muitos maridos e pais partiam em direção a águas perigosas e não mais voltavam do mar, deixando para trás viúvas, órfãos e órfãs enlutados e desamparados.

Os atores sociais eram os habitantes de Jope. Dorcas era helenista ou judia que morava entre os gregos e falava a língua grega, tornando-se cristã.

A ação individual de Dorcas consistiu em se posicionar para transformar os valores dos gregos e da igreja em Jope, costurando roupas para distribuir às viúvas e aos filhos e filhas da cidade.

A ação individual se transformou em ação coletiva pois possivelmente essas viúvas e esses filhos e filhas passaram a trabalhar com Dorcas na igreja e a ajudarem a distribuir as roupas.

Dorcas conseguiu, através de um movimento social, fazer com que os gregos e a igreja em Jope se conscientizassem dos seus deveres e direitos políticos como cristãos e cristãs, mexendo inclusive com Pedro que permaneceu em Jope, vivendo na casa de um curtidor de peles de animais, que era uma profissão considerada "impura" pelos judeus, por causa da manipulação de animais mortos.

23 de ago. de 2009

SER MULHER É PARTICIPAR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS LIDERADOS POR MULHERES

Segundo o filólogo Aurélio Buarque de Holanda, “latifundiário” é o dono de um latifúndio e “latifúndio” é uma propriedade rural de grande extensão, especialmente a que tem grande proporção de terras não cultivadas.

O sítio http://www.camara.gov.br/ traz a biografia de Margarida Maria Alves (1943-1983) , Presidente do Sindicato Rural de Alagoa Grande (PB), primeira mulher a ocupar um cargo destes no estado. Com o surgimento do Plano Nacional de Reforma Agrária, os latifundiários intensificaram a violência no campo. No dia 12 de agosto de 1983 pistoleiros mataram Margarida a tiro, na frente de sua casa, diante do marido e dos dois filhos. Margarida Maria Alves em seu último discurso antes de ser morta, declarou “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

A sua declaração expressa e explica a motivação para a luta do trabalhador rural brasileiro que optou pela resistência ao latifúndio e à exploração do trabalho. Assim ela viveu, lutou e morreu assassinada a mando de um latifundiário.

Em sua homenagem, é realizada todos os anos no dia 26 de agosto, a Marcha das Margaridas que reúne milhares de trabalhadoras rurais em todo o Brasil.

A Bíblia Sagrada, em Lv. 23. 15-22, descreve a Festa da Colheita em que a apresentação das primícias indicava o começo da colheita e esta festa comemorava o seu fim.

Em meio ao regozijo da festa, os pobres e os estrangeiros não deveriam ser esquecidos. A lei exigia que os latifundiários deixassem para serem colhidos pelos pobres e estrangeiros:
· o mínimo da sexta parte de todo o território cultivado, nos cantos das suas plantações;
· as espigas de cereal que caíssem no solo por ocasião da colheita;
· as espigas extras de cereal que permanecessem nas plantas, mesmo depois da colheita.

Deus se preocupou em criar um Plano Nacional de Reforma Agrária de maneira que ninguém precisasse passar fome em Israel.

Porém, os latifundiários desobedeceram às leis de Deus e, na Bíblia Sagrada, em Rt. 04. 01-17, fala de uma mulher que por força de circunstâncias adversas se transformou em trabalhadora rural preferindo, se fosse necessário, morrer na luta do que morrer de fome.

Em razão da desobediência dos latifundiários, havia fome em Israel quando Elimeleque, Noemi e seus dois filhos Malom e Quiliom saíram de Belém e foram habitar em Moabe.

Na maior parte da sua vida histórica os moabitas foram inimigos declarados dos israelitas e Elimeleque e sua família eram israelitas.

Elimeleque morreu e os seus dois filhos se casaram com duas mulheres moabitas: Rute e Orfa.
Os dois filhos de Noemi também morreram e ela ficou desamparada de seu marido e seus dois filhos.

Noemi ficou sabendo que Deus tinha dado novamente alimento aos israelitas. Se levantou com suas noras, saiu de Moabe e voltou a Belém.

No caminho, Noemi sugeriu que Rute e Orfa voltassem para a casa de suas mães e que encontrassem um outro marido.

Orfa aceitou a sugestão, mas Rute resolveu acompanhar Noemi até Belém. Chegando a Belém, Noemi percebeu que era o princípio da colheita de cevada e poderia conseguir alimento para elas, já que um latifundiário não deveria limpar de modo absoluto o seu campo plantado, mas deixar algum cereal para ser colhido pelos pobres e estrangeiros.

Rute trabalhou até a tarde, levou o que tinha colhido para a cidade, tirou o que era seu e deu o que sobrou a Noemi.

A luta de Margarida Maria Alves, como trabalhadora rural, foi legítima para que ela e sua família não morressem de fome.

A luta de Rute, como trabalhadora rural, foi legítima para que ela e Noemi não morressem de fome.

Como reconhecimento de sua luta, Margarida Maria Alves tem um movimento social com o seu nome Marcha das Margaridas.

Como reconhecimento de sua luta, Rute foi mãe de Obede, que foi pai de Jessé, que foi pai de Davi, que foi o maior rei de Israel e faz parte da genealogia de Jesus Cristo.