6 de set. de 2009

A AÇÃO DE DEUS, DE JESUS CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO PELA IGUALDADE DA MULHER

A principal ação pela igualdade da mulher no mundo teve origem em Deus, passou por Jesus Cristo e se consolidou com o Espírito Santo.

No Antigo Testamento, as mulheres israelitas gozavam de considerada liberdade.
As mulheres efetuavam todo o trabalho de casa:
. iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18.6);
. fiavam e faziam roupa (I Sm. 2.19);
. negociavam (Pv. 31.14-24).

As mulheres participavam ativamente da vida política:
. Bate-Seba, mãe de Salomão, chegou a manobrar eventos, já nos fins do reinado de Davi, garantindo para seu filho o trono (I Rs. 1.3-31);
. as reformas políticas e religiosas, instituídas pelo rei Asa, de Judá, incluíram a remoção da rainha-mãe, Maaca que estava exercendo uma influência negativa sobre o reino (I Rs. 15.9-13)
. uma rainha e a irmã de um ex-monarca lutaram pelo controle do trono. (II Rs. 11).

As mulheres tomavam parte, na adoração pública, nos mais diversos campos:
. como cantoras ( II Cr. 35.25);
. como profetisas ( Hulda em II Rs. 22.14), (Miriã em Ex. 15.20) e (A esposa de Isaías em Is. 8.3);
. como bordadeiras (Pv. 31.19).

No Novo Testamento, as mulheres cristãs podiam gozar de melhores privilégios.

As mulheres Suzana, Joana, Maria Madalena e muitas outras mulheres, viajaram com Jesus Cristo e, nesta atitude, Ele demonstrou que para Deus todas as pessoas são iguais (Lc. 8.1-3):
. Suzana tornou-se líder entre as mulheres que serviam e davam apoio financeiro a Jesus e seus discípulos;
. Joana, sem dúvida era uma mulher de prestígio e influência social. Tomou uma difícil decisão: correu o risco de perder seu conforto para tornar-se seguidora de Jesus, ofertando o seu tempo, energia e recursos para apoiar a obra de Deus;
. Maria Madalena estava como testemunha da crucificação (Mt. 27.55,56), estava presente no sepultamento de Jesus (Mt. 27.61), estava entre os primeiros a ouvirem o anúncio do anjo sobre a ressurreição de Jesus (Mt. 28.01-06) e foi a primeira pessoa que, realmente, conversou com Jesus, depois que Ele ressuscitou (Jo. 20.11-18).

Ainda no Novo Testamento, o Espírito Santo ampliou os privilégios das mulheres cristãs, que participaram dos dons do Espírito Santo no Dia de Pentecoste (At. 2. 1-4) e tiveram ampliadas as suas participações na adoração pública.

As mulheres cristãs participavam da adoração pública através:
. da prática dos seus dons de oração e profecia (I Co 11.5a);
. da atuação como diaconisas como foi o caso de Febe (Rm. 16. 01) e outras oito mulheres elogiadas por Paulo pelo seu trabalho nas igrejas locais ( II Tm. 1.5 e II Tm 3. 14,15);
. da atuação como pastoras como foi o caso de Priscila que foi ensinada e treinada pelo próprio Paulo e discipulou Apolo (At. 18. 24-26).

Neste dia 6 de setembro de 2009, dia em que comemoramos o Dia Internacional de Ação pela Igualdade da Mulher, a principal ação que precisamos ter como mulheres cristãs é divulgarmos para a sociedade em geral que a relevante contribuição do Cristianismo, para a melhoria das condições sociais da humanidade, foi a elevação da mulher, pois as mulheres cristãs podem viver o efeito igualador do evangelho garantido por Deus, por Jesus Cristo e pelo Espírito Santo.

5 de set. de 2009

A INFLUÊNCIA DAS LEIS JUDAICAS NO PROTESTANTISMO HISTÓRICO, PENTECOSTAL E NEO-PENTECOSTAL

Israel sempre se distinguiu como nação profundamente interessada pela história, pela religião e pela lei.

A lei nacional dos israelitas era conhecida como “Lei de Moisés”, visto que tanto a jurisprudência quanto o seu sistema de práticas rituais foram transmitidos através de Moisés, vindos de Deus.

O judaísmo criou o ofício formal dos rabinos que eram juízes civis e mestres religiosos, ao mesmo tempo, para fazerem a interpretação da lei mosaica.

Foi quando tiveram origem as tradições, as religiosidades e os legalismos impostos a sociedade judaica, que acabaram influenciando profundamente o cristianismo, tendo como sua principal vítima, A MULHER.

Segundo o teólogo Russel Norman Champlin, tradição é um acúmulo de idéias, histórias, ensinamentos, leis, etc.; que assumem algum tipo de autoridade ou em alguns casos, contradizem autoridades posteriores consolidadas por escrito.

Os rabinos acreditavam que a Torá tenha começado com tradições orais que foram escritas por Moisés e as tradições podiam consolidar ou expandir corpo de ensinamentos já existentes.

Foi quando surgiram as leis judaicas determinando que em uma sociedade judaica:
. os homens despertavam toda manhã agradecendo a Deus por não terem nascido mulher;
. a mulher não tinha alma, segundo o pensamento de alguns rabinos;
. seria melhor queimar a Lei de Deus do que ensiná-la a uma mulher,
. a mulher deveria assistir o culto de adoração pública por trás de um biombo, na varanda das mulheres;
. a mulher não tomava parte ativa no culto de adoração pública; falando ou mesmo orando em voz alta;
. um homem não devia conversar com uma mulher na rua, nem mesmo com sua própria esposa, e muito menos ainda, com qualquer outra mulher;
. a honra de uma mulher exigia que ela ficasse em casa, cumprindo sua função essencial de ter filhos e filhas e de facilitar ao seu marido o cumprimento dos preceitos judaicos;
. o homem era livre para escolher dedicar seu tempo a Deus, a mulher não era livre de fazê-lo; etc.

Segundo o filólogo Aurélio Buarque de Holanda legalismo tem o significado de apego, geralmente exagerado, a normas e procedimentos legais.

Os movimentos ortodoxos, segmentos mais tradicionalistas do judaísmo, não admitem a formação de mulheres como rabinas, baseando-se na crença de que o conjunto das leis judaicas é imutável, e que, como não houve rabinas no passado, não deveria haver no presente ou no futuro.

Segundo o filólogo Hildebrando de Lima religiosidade é definida como sentimento de hesitação ou dúvida de consciência religiosa.

Baseados no conceito de fazer mudanças conforme os avanços do mundo e as exigências da sociedade, mas sem perder a essência da tradição judaica, os movimentos religiosos judaicos mais liberais: o Conservador, o Reformista e o Reconstrucionista; tomaram a iniciativa de voltar a estudar as leis judaicas, em busca de respostas, chegando à conclusão de que não há objeções diretas para ensinar e formar mulheres como rabinas.

O protestantismo histórico, pentecostal e neo-pentecostal foram tremendamente influenciados pelas leis judaicas quando:
. os homens e as mulheres se sentavam em lados separados na igreja;
. à mulher não era permitido estudar nos institutos bíblicos;
. um homem e uma mulher não podiam se cumprimentar com abraços e beijos, a não ser que fossem parentes e/ou homens com homens e mulheres com mulheres;
. à mulher era proibido trabalhar fora de casa;
. à mulher só era permitido trabalhar na igreja: na cantina, na cozinha, no serviço social, no círculo de oração;
. a mulher não pode pregar e/ou ensinar em cultos públicos;
. a mulher só pode pregar e/ou ensinar para mulheres;
. as mulheres são proibidas de serem ordenadas diaconisas, presbíteras, evangelistas, pastoras, bispas;
. as mulheres são proibidas de se filiarem às convenções locais, regionais e nacionais de suas respectivas denominações, etc.

Os teólogos cristãos e as teólogas cristãs têm distinguido entre três tipos de lei, dentro da Lei de Moisés:
. as leis morais que envolvem as questões de bem e de mal, que não se alteram com a passagem do tempo;
. as leis cerimoniais que são os ritos que acompanhavam a legislação mosaica e podiam ser alterados com a passagem do tempo;
. as leis civis que são os estatutos que governavam os cidadãos e as cidadãs de Israel e que não tinham aplicação a povos fora da antiga nação de Israel.

A preocupação com a lei foi transferida para o Novo Testamento, onde, entretanto, recebeu um novo caráter. Jesus Cristo foi o novo Moisés que nos trouxe um conhecimento mais profundo e uma aplicação mais perfeita dos princípios ensinados no Antigo Testamento.

A LEI DO AMOR assumiu o seu devido lugar como LEI SUPREMA DIVINA em sua origem e, obrigatória para todos os homens e todas as mulheres.

3 de set. de 2009

UMA MULHER DE DEUS QUE NÃO ACEITOU TER O SEU MINISTÉRIO ABAFADO POR HOMENS DE DEUS

Na história do protestantismo histórico, pentecostal e neo-pentecostal no Brasil a maioria das igrejas evangélicas não reconheceram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário, que nos trouxe o efeito igualador do evangelho, reservando às mulheres de Deus um papel secundário, em que na adoração pública só podiam e/ou podem atuar:
.na cantina;
.na cozinha;
.no serviço social;
.no círculo de oração;
.no toque de instrumentos musicais;
.no solo de músicas;
.no canto em corais;
.na regência de corais.
No entanto, sempre tivemos nas igrejas evangélicas mulheres de Deus que tiveram os seus ministérios abafados por homens que proibiram-nas de exercerem o chamado de Deus para: .
. dirigir igrejas;
. dirigir cultos;
· ser pregadoras;
· ser ensinadoras;
· ser diretoras de institutos bíblicos;
· ser missionárias;
· ser diaconisas;
· ser presbíteras;
· ser evangelistas;
· ser pastoras.
Porém, essas mulheres de Deus não se conformaram com esses impedimentos. Mesmo sendo consideradas cidadãs do céu de segunda categoria, na adoração pública, para esses homens; elas se posicionaram e, proibidas de terem títulos dados por homens; mesmo na cantina, na cozinha, no serviço social, no círculo de oração, no toque de instrumentos musicais, no solo de músicas, no canto em corais e na regência de corais; exerceram as funções de dirigir igrejas, dirigir cultos, ser pregadoras, ser ensinadoras, ser diretoras de institutos bíblicos, ser missionárias, ser diaconisas, ser presbíteras, ser evangelistas e ser pastoras.
Uma dessas mulheres foi a minha vovó (1903-1987) que aceitou Jesus Cristo, se batizou e serviu a Deus na Assembléia de Deus de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, que tinha como Presidente, o Pr. Samuel Nyström e como Vice-Presidente, o Pr. Cícero Canuto de Lima e; de acordo com I Tm. 3. 1-13 e At. 6. 1-7, aspirou ao episcopado e reuniu as principais características para o exercício dessas funções como: tinha boa reputação, era cheia de sabedoria, era cheia do Espírito Santo, era irrepreensível, era apta para ensinar e era hospitaleira.
Ela tinha todas as qualificações exigidas pela Bíblia Sagrada para o recebimento de todos os títulos dados a meu vovô Pr. Isidro de Moraes, entretanto, pelo fato de ser mulher foi impedida por homens de os receberem; mas os recebeu de Deus que a escolheu e a capacitou como PASTORA MERCEDES DE MORAES para:
· dirigir uma congregação da Assembléia de Deus de São Cristóvão, na favela de Jacarezinho, no Rio de Janeiro; em parceria com o Pr. Isidro de Moraes;
· dirigir os cultos do Círculo de Oração da Assembléia de Deus de Jacarezinho, no Rio de Janeiro que, com o crescimento, recebeu a independência da Assembléia de Deus de São Cristóvão;
· pregar a Palavra de Deus nos Círculos de Oração e nas Uniões Femininas de várias denominações;
· ensinar a Palavra de Deus na Escola Bíblica Dominical, na Escola Bíblica de Férias, em Grupos de Estudo nos lares, etc.;
· ser missionária, sendo escolhida pelo Pastor e Missionário Eurico Bergstén para liderar a implantação de um movimento social na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, financiado pela Finlândia; de distribuição de sopa para os moradores em geral; tendo inclusive a responsabilidade de expandir para outras favelas do Rio de Janeiro esse movimento social que matou a fome de muitas famílias;
· ser diaconisa, como responsável pelo serviço social da Assembléia de Deus de Jacarezinho, no Rio de Janeiro que, entre tantas atribuições; preparava a sopa para ser servida aos moradores;
· ser presbítera, como responsável por dirigir o Círculo de Oração da Assembléia de Deus de Jacarezinho e coordenar as funções das demais mulheres que a assessoravam em Cultos de Bebê, Cultos nos Lares, Visitação dos membros, etc.;
· ser evangelista, dirigindo as reuniões que antecediam a distribuição da sopa com uma palavra de ânimo, coragem e reação aos moradores; para que eles e elas se conscientizassem dos seus direitos e deveres políticos;
· ser pastora, visitando o rebanho, apascentando o rebanho e protegendo o rebanho que Deus entregou em suas mãos.
A Prª. Mercedes de Moraes foi uma mulher politizada que não se intimidou com as proibições de homens para o exercício de seu ministério e influenciou homens em relação à necessidade de ordenar as mulheres de Deus que aspiram ao episcopado.

23 de ago. de 2009

SER MULHER É PARTICIPAR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS LIDERADOS POR MULHERES

Segundo o filólogo Aurélio Buarque de Holanda, “latifundiário” é o dono de um latifúndio e “latifúndio” é uma propriedade rural de grande extensão, especialmente a que tem grande proporção de terras não cultivadas.

O sítio http://www.camara.gov.br/ traz a biografia de Margarida Maria Alves (1943-1983) , Presidente do Sindicato Rural de Alagoa Grande (PB), primeira mulher a ocupar um cargo destes no estado. Com o surgimento do Plano Nacional de Reforma Agrária, os latifundiários intensificaram a violência no campo. No dia 12 de agosto de 1983 pistoleiros mataram Margarida a tiro, na frente de sua casa, diante do marido e dos dois filhos. Margarida Maria Alves em seu último discurso antes de ser morta, declarou “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

A sua declaração expressa e explica a motivação para a luta do trabalhador rural brasileiro que optou pela resistência ao latifúndio e à exploração do trabalho. Assim ela viveu, lutou e morreu assassinada a mando de um latifundiário.

Em sua homenagem, é realizada todos os anos no dia 26 de agosto, a Marcha das Margaridas que reúne milhares de trabalhadoras rurais em todo o Brasil.

A Bíblia Sagrada, em Lv. 23. 15-22, descreve a Festa da Colheita em que a apresentação das primícias indicava o começo da colheita e esta festa comemorava o seu fim.

Em meio ao regozijo da festa, os pobres e os estrangeiros não deveriam ser esquecidos. A lei exigia que os latifundiários deixassem para serem colhidos pelos pobres e estrangeiros:
· o mínimo da sexta parte de todo o território cultivado, nos cantos das suas plantações;
· as espigas de cereal que caíssem no solo por ocasião da colheita;
· as espigas extras de cereal que permanecessem nas plantas, mesmo depois da colheita.

Deus se preocupou em criar um Plano Nacional de Reforma Agrária de maneira que ninguém precisasse passar fome em Israel.

Porém, os latifundiários desobedeceram às leis de Deus e, na Bíblia Sagrada, em Rt. 04. 01-17, fala de uma mulher que por força de circunstâncias adversas se transformou em trabalhadora rural preferindo, se fosse necessário, morrer na luta do que morrer de fome.

Em razão da desobediência dos latifundiários, havia fome em Israel quando Elimeleque, Noemi e seus dois filhos Malom e Quiliom saíram de Belém e foram habitar em Moabe.

Na maior parte da sua vida histórica os moabitas foram inimigos declarados dos israelitas e Elimeleque e sua família eram israelitas.

Elimeleque morreu e os seus dois filhos se casaram com duas mulheres moabitas: Rute e Orfa.
Os dois filhos de Noemi também morreram e ela ficou desamparada de seu marido e seus dois filhos.

Noemi ficou sabendo que Deus tinha dado novamente alimento aos israelitas. Se levantou com suas noras, saiu de Moabe e voltou a Belém.

No caminho, Noemi sugeriu que Rute e Orfa voltassem para a casa de suas mães e que encontrassem um outro marido.

Orfa aceitou a sugestão, mas Rute resolveu acompanhar Noemi até Belém. Chegando a Belém, Noemi percebeu que era o princípio da colheita de cevada e poderia conseguir alimento para elas, já que um latifundiário não deveria limpar de modo absoluto o seu campo plantado, mas deixar algum cereal para ser colhido pelos pobres e estrangeiros.

Rute trabalhou até a tarde, levou o que tinha colhido para a cidade, tirou o que era seu e deu o que sobrou a Noemi.

A luta de Margarida Maria Alves, como trabalhadora rural, foi legítima para que ela e sua família não morressem de fome.

A luta de Rute, como trabalhadora rural, foi legítima para que ela e Noemi não morressem de fome.

Como reconhecimento de sua luta, Margarida Maria Alves tem um movimento social com o seu nome Marcha das Margaridas.

Como reconhecimento de sua luta, Rute foi mãe de Obede, que foi pai de Jessé, que foi pai de Davi, que foi o maior rei de Israel e faz parte da genealogia de Jesus Cristo.

16 de ago. de 2009

LAPIDOTE ENXERGOU DÉBORA COMO PROFETISA, JUÍZA E PASTORA

No Velho Testamento vários homens de Deus valorizaram mulheres de Deus numa época em que:
.o papel da mulher era sempre enfocado dentro das relações domésticas;
.se uma mulher não tivesse filhos ou filhas era sinal de que Deus não se agradava dela;
.a mulher era tratada como uma possessão do homem.
A história de um desses homens está registrada na Bíblia Sagrada em Jz 04.04 a 05.32 que fala de um homem que, a julgarmos pela liberdade com que sua mulher agia, valorizava muito a mulher de Deus com quem se casou.
Lapidote era o nome do marido de Débora. Aparentemente, o casal morava nas vizinhanças de Ramá e Betel.
Ao que parece, Débora era uma dona de casa quando foi escolhida por Deus para servir à sua nação.
Apesar de suas responsabilidades domésticas provavelmente terem sido colocadas em segundo plano, durante seu serviço ao país, ela descreveu a si mesma como sendo “mãe em Israel”.
Deus a levantou e lhe deu habilidades de liderança. Débora desempenhou a função de:
.profetisa, ao despertar os filhos de Israel para resistirem a Jabim que havia oprimido o povo israelita por 20 anos;
.juíza, ao julgar Israel de acordo com a Lei de Moisés;
.pastora, ao usar os seus dons proféticos para trazer consolo ao povo de Israel.
Débora consentiu em ir com Baraque, mas predisse que a glória pela vitória seria atribuída a uma mulher.
O acompanhamento de Débora teve por desígnio assegurar a presença de Deus, emprestando coragem a Baraque e ao exército de 10 000 homens.
Considerando tais situações, cresce ainda mais a nossa admiração como mulheres, a Lapidote, marido de Débora.
O fato da Bíblia Sagrada não registrar muitas informações sobre Lapidote, leva-nos a INFERIR que:
.o marido de Débora não tentou impedi-la de exercer a habilidade de liderança que Deus a tinha dado;
.o marido de Débora foi compreensivo ao entender que ela, ao assumir o seu ministério, não poderia administrar o lar sozinha;
.o marido de Débora não teve inveja do seu desempenho político, militar e espiritual;
.o marido de Débora não teve medo do relacionamento dela com Baraque e um exército de 10 000 homens;
.o marido de Débora não teve ciúme dos filhos e filhas espirituais dela.
Lapidote, o marido de Débora, demonstrou ser um homem de Deus.
Ser um homem de Deus é ser um homem capaz de:
.não impedir uma mulher de Deus de exercer a sua habilidade de liderança;
.compreender que não tem como uma mulher de Deus assumir o seu ministério e administrar o lar sozinha;
.não ter inveja do ministério de uma mulher de Deus;
.não ter medo do relacionamento de uma mulher de Deus com seus filhos e filhas espirituais;
.não ter ciúme dos filhos e filhas espirituais de uma mulher de Deus.

7 de ago. de 2009

FELIZ DIA DA MÃE SOZINHA!

No 2º domingo de agosto comemoraremos o “DIA DOS PAIS”.
No 2º domingo de agosto comemoraremos o “DIA DA MÃE SOZINHA”.


Há vários fatores que podem deixar uma mãe sozinha:
· a gravidez indesejada;
· a saída de casa do marido;
· a fuga da violência familiar;
· a viuvez de marido vivo;
. a viuvez de marido morto;
. a anulação do casamento;
. a separação;
. o divórcio.

A “mãe sozinha” passa a ser “mãe” e “pai” ao mesmo tempo e, na maioria dos casos, passa a agir assim:
· não coloca o nome do pai, na certidão de nascimento dos filhos e das filhas;
· quer provar ao ex-companheiro que é capaz de criar seus filhos e suas filhas sem a ajuda dele;
· abre mão da pensão dos filhos e das filhas;
· fala mal o tempo todo, do pai de seus filhos e de suas filhas;
· esquece dela mesma e passa a viver em função dos filhos e das filhas.

Na Bíblia Sagrada, em I RS 17.8-16, a viúva de Sarepta, UMA MÃE SOZINHA, lutava para conseguir o seu sustento. Ela estava prestes a enfrentar a dor de ver o filho morrer diante de seus olhos, ser abandonado sem alguém para cuidar dele, se ela morresse primeiro.

Naquela época, as viúvas viviam quase desprotegidas pela lei e eram facilmente exploradas.

Quando a viúva de Sarepta conheceu Elias, pensou que iria preparar a sua última refeição.

O pedido de Elias para que ela fizesse um pequeno bolo para ela, antes de preparar comida para ela mesma e para seu filho, exigiu um tremendo exercício de fé.

Ela confiou na mensagem do profeta, fez o que ele pediu e foi recompensada com um suprimento constante de farinha e óleo.

Como MÃE SOZINHA, você vem lutando para conseguir o seu sustento. Você está prestes a enfrentar a dor de ver seus filhos e suas filhas abandonarem seus desejos, sonhos, planos,... Você teme morrer antes deles e delas e não ter ninguém para ampará-los, como você ampara. Você pensa que a sua vida está acabada por ser mãe solteira, separada, divorciada, viúva.

Neste DIA DA MÃE SOZINHA, Jesus exige de você, um tremendo exercício de fé. Ele quer que você confie na Sua Palavra, para ser recompensada com um suprimento constante no seu celeiro.

No DIA DOS PAIS e no DIA DA MÃE SOZINHA você reunirá seus filhos e suas filhas para:
· revelar ou lembrar a eles e a elas quem é pai deles ou delas;
· levá-los a bendizer esse pai;
· ensiná-los a declarar amor pelo pai.

Agindo dessa forma, como mãe, não estará mais sozinha e terá, também você, um FELIZ DIA DOS PAIS!

1 de ago. de 2009

AS MULHERES CRISTÃS QUEREM VIVER O EFEITO IGUALADOR DO EVANGELHO

Você já foi impedida de fazer algo, na igreja, por ser mulher?
Você já foi impedida de fazer algo, fora da igreja, por ser mulher?
E qual foi a sua atitude? Se conformou com o impedimento ou lutou para transformar a situação?
Em Rm. 12.2, a Bíblia Sagrada diz: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".
Nós mulheres estamos nos conformando com este mundo. Nós mulheres ainda não experimentamos qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Porque não nos posicionamos para renovarmos a nossa mente.
Deus vai te dar estratégias para que sua mente seja renovada. Você vai experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para a tua vida.
A posição da mulher na sociedade judaica era muito inferior à do homem. As sinagogas foram criadas durante o período intertestamentário, depois que o templo de Salomão foi destruído. A sinagoga era o lugar onde os judeus faziam suas reuniões.
Em uma sinagoga judaica:
  • a mulher não tinha alma, segundo o pensamento de alguns rabinos;
  • a mulher não tomava parte ativa no culto de adoração; falando ou mesmo orando em voz alta;
  • à mulher, não era permitido estudar a lei de Moisés.

A posição da mulher na sociedade cristã não é inferior à do homem. Em Gl. 3.23, 24, a Bíblia Sagrada diz:"Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificadas por fé".

Um "aio" era:

  • um escravo responsável pela educação da criança;
  • a função do "aio" era apontar e castigar o mau comportamento da criança;
  • outra função do "aio" era a de separar e proteger a criança da influência de estranhos.

À semelhança de um "aio", a lei destacou e puniu o pecado. A lei exerceu a função de separar e proteger Israel da influência dos gentios. A função da lei era preparar para o evangelho, tornando as pessoas conscientes do seu pecado e de sua necessidade de um Salvador; até que a fé em Cristo nos trouxesse a liberdade.

Em Gl. 3.25, a Bíblia Sagrada diz: "Mas tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinadas ao "aio". Paulo mostra a nova posição daqueles que estão em Cristo, contrastando o que somos depois que a fé veio (v.25); com o que éramos antes que a fé viesse (v.23).

Em Gl. 4.4b,5 está escrito: "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhas. O propósito de Deus ao mandar Cristo, era nos resgatar (remir) da escravidão e transformar as escravas em filhas (adoção).

Uma das grandes contribuições do Cristianismo, para a melhoria das condições sociais da humanidade , foi a elevação da mulher, pois no Novo Testamento as mulheres cristãs podiam gozar de melhores privilégios que no Antigo Testamento.

O lugar que as mulheres tomam no Novo Testamento mostra o efeito igualador do evangelho.

Cristo se submeteu à lei judaica para resgatar-nos do seu poder (Gl. 4.5). Nós mulheres, que estamos sendo impedidas de realizarmos algo fora da igreja ou na igreja; devemos nos submeter à lei de Deus e à lei do país para que possamos resgatar a liberdade que Cristo nos trouxe.

A lei de Deus, na Bíblia Sagrada, na carta aos Gálatas, capítulo 3, versículo 28, diz que depois que Cristo veio "não há judeu, nem grego; nem escravo, nem liberto; nem homem, nem mulher; porque todos nós somos um em Cristo Jesus". Em Cristo as diferenças de raça, posição social e gênero; não impedem a comunhão, nem concedem privilégios especiais a ninguém.

A lei do país, na Constituição da República Federativa do Brasil, no Art. 5º, inciso I, diz que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.

A primeira vinda de Jesus Cristo nos trouxe 6 (seis) maravilhosos benefícios:

  • somos justificadas pela fé (v.24);
  • ficamos livres da lei (v.25);
  • tornamo-nas filhas de Deus (v.26);
  • somos um em Cristo - as divisões desaparecem (v.28);
  • somos constituídas descendentes espiriruais de Abraão (v. 29);
  • Somos feitas herdeiras da promessa (v.29) e (Gn. 12. 2,3).

MULHER, em Gl. 4.1 está escrito:" Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão". O jugo do judaísmo era pesado por demais para ser carregado. O jugo do judaísmo havia escravizado muitas mulheres, em nome de Deus. Paulo não quer que permitamos que a lei do judaísmo tome o lugar de Cristo nas nossas vidas.

VOCÊ É LIVRE! VOCÊ É LIVRE! VOCÊ É LIVRE!

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